Selma Rezende Scheid Lopes
Selma fez parte dos jovens atletas gammonenes e sempre praticava a frase “a esperança na alma, Deus no coração e asas nos pés”. A personalidade desta semana nasceu em Nepomuceno (MG). É a última das três filhas de Silas Rezende e Corina Nascimento Rezende. Mudou-se para Lavras aos seis anos de idade e, ainda muito jovem, reunia-se com as amigas para jogar vôlei numa rede improvisada na Rua José Claudino, em Lavras. Estudou no Gammon de 1948 a 1955 formando-se em Técnica de Contabilidade; a seguir trabalhou na Secretaria da escola juntamente com Bi Moreira, José Amâncio de Souza, Zélia Teixeira, Vanilda A. Bezerra, Noemi Silva, Guilhermina Silva e Beth Ciociolla. Com o seu inegável talento para o esporte, sempre com entusiasmo e competência, decidiu dedicar-se às quadras. Apesar do corpo franzino, mesmo jogando voleibol ou correndo nas pistas de atletismo, ouvia o grito de incentivo do Prof. Lima: “ Vai, Selma”. Além do circuito colegial Selma competia pelo Lavras Tênis Clube. Junto com o marido, o famoso Alfredão (Alfredo Scheid Lopes), era também uma multi-atleta: voleibol, basquetebol, lançamento de dardos, lançamento de disco, salto em altura, salto em extensão e equipes de revezamento 4 x 100m. Foi campeã mineira de salto em altura por vezes seguidas e vice- campeã brasileira de lançamento de dardos em 1958. Ainda em 1956 foi integrante da seleção mineira de basquetebol e campeã brasileira de lance livre por equipe. No voleibol foi campeã dos Jogos do Interior de Minas Gerais em 1953. Pelo Minas Tênis Clube foi campeã dos Jogos Abertos de Cambuquira e de Poços de Caldas; campeã dos Jogos de Inverno de Santos (SP) em 1958. Ainda no voleibol foi campeã brasileira pela seleção mineira e campeã universitária pela FUME nos anos de 1957 e 1958. Nessa mesma época esta incrível gammonense conquistou o título mais importante de sua trajetória como atleta: foi tri-campeã sul-americana de voleibol pela Seleção Brasileira (Campeonato Sul-Americano realizado em Porto Alegre – RS) A imprensa mineira registrou toda a trajetória vitoriosa de Selma por Minas e pelo Brasil. Hoje ela relembra com saudade de toda a sua caminhada e dedica-se a seus filhos Luiz Henrique, Cláudia Mara e aos netos Carolina e Erick. Gosta de organizar sua casa com uma decoração simples e confortável, além de bordar e fazer palavras cruzadas. Selma e Alfredão: um casal que jamais será esquecido nas páginas do livro da história gammonense!!!
