Nasceu em Lavras e, ainda na infância, foi com seus pais morar em Barra Mansa(RJ). Em 1948 retornaram para a sua terra natal, onde se orgulha de ter cursado o primeiro ano primário tendo como professora sua mãe, a dedicada e saudosa D. Belisa. Foi nesse período que Júlio aprendeu a ler e escrever. Estudou no Gammon até o “admissão” (hoje conhecido por 5º ano) em 1952. Uma nova mudança da família o levou para o Rio Grande do Sul. Retornou cinco anos depois e, no Gammon, concluiu a Educação Básica e o curso de Agronomia na ESAL. Após a formatura foi trabalhar em Bambuí (MG), Sorocaba (SP), São Carlos(SP), Jaú(SP) e Ibitinga (SP). No fim de 1972 voltou para Lavras e em seguida assumiu a Diretoria Pedagógica do Instituto Presbiteriano Gammon (IPG), permanecendo no cargo até 1976. Nessa época a escola recebia alunos de todas as partes do país em virtude dos internatos masculino e feminino. Em 1977 mudou-se para Bambuí (MG) onde até 1981 atuou como professor de Desenho e Topografia. Nessa mesma fase trabalhou como Diretor nas Escolas Agrotécnicas Federais de São João Evangelista(MG), Satuba(AL) e Cuiabá(MT). Após um acidente automobilístico e de um longo tratamento no Hospital Sara Kubitschek em Brasília, Júlio retornou para Lavras onde se aposentou por invalidez. Assim mesmo não se afastou do Gammon e, em 1993, presidiu a Associação Gammonense. Muitas boas memórias estão guardadas em sua mente, dentre elas seu casamento com Damares Pimenta Romeiro, o nascimento dos filhos Patrícia, Júlio César e Frederico Guilherme e a chegada dos netos. Saber também que esse tradicional educandário é referência para aprovação em vestibulares, ENEM e outros processos seletivos transborda seu coração de alegria. Júlio César Romeiro sente orgulho em ser gammonense e manifesta o mesmo sentimento pelo fato de seus familiares serem egressos da casa de Samuel Rhea Gammon: a mãe Belisa, as irmãs Ana Maria Kiel e Biló, seus filhos e netos. Gammonense hoje e sempre!