A falsidade mata; entenda o motivo

Por Diego Nascimento*
Especial para o diegonascimento.com.br  

O fato de eu estudar e ensinar sobre Marketing Pessoal faz com que eu cumpra uma nobre missão: mostrar às pessoas os malefícios de uma palavra corrosiva e mortal: a falsidade. Lamentavelmente esse tipo de atitude está presente em culturas e idades diversas, além de ser diretamente conectada à mentira. Seja na vida pessoal ou profissional a falsidade tem sido responsável pelo apodrecimento de grandes oportunidades.

Meus estudos sobre as relações humanas ultrapassam uma década. Por meio da literatura científica e observação adquiri algumas habilidades importantes para um simples diálogo dentro de casa ou para o ensino de uma matéria na universidade. A cultura da “mentirinha sadia” é velha e pode abrir margem para outras práticas nojentas e vergonhosas. Isso envolve desde uma saudação artificial (aquela que é feita quando não há como escapar de ver a pessoa A ou B) ou a aprovação superficial de costumes errados simplesmente para uma “aceitação no grupo. ”

O Dr. Paul Ekman, um dos pioneiros no estudo científico da Psicologia da Emoção, realizou uma bateria de testes para apontar as reações da falta de sinceridade no cotidiano humano. Há quem viva de máscaras para única e exclusivamente buscar benefícios próprios. O perigo é que isso não funciona com todas as pessoas e quando o descrédito surge, a falsidade age como um veneno social.  Nas palavras do próprio Ekman “A frequência de nossos episódios emocionais é outra característica crucial para o entendimento de nosso perfil individual. ” Resumindo: temos controle sobre quando e como agir e não agir.

Por mais que essa situação seja delicada eu defendo o uso da sinceridade em tudo. Compreendo perfeitamente que há muita gente ressentida por aí, mas a falta de sinceridade pode criar armadilhas dolorosas. A situação está insustentável? Crie coragem e dialogue para resolver o problema; jamais tape o sol com a peneira. Mais cedo ou mais tarde suas emoções poderão te trair e o perdão, por exemplo, se tornará algo cada vez mais distante (se for esse o caso).

Confesso que hoje tenho um amadurecimento muito maior na leitura das expressões corporais e verbais no trabalho, na família e até em discursos televisivos. Será que você, leitor desse texto, já foi alvo de minhas observações em diálogos face a face? Bem provável que sim. Opto por ligar meu “detector de mentiras/falsidade” quando é realmente necessário. Por outro lado, digo que essa habilidade pode funcionar em até 80% dos casos para quem realmente é comprometido com esse estudo. O que for fora disso pode levar o “observador” ao julgamento e isso não é nem um pouco sadio.

Costumo dizer que a falsidade é amarga e a sinceridade é doce. A Bíblia Sagrada registra em Provérbios 24:26 o seguinte versículo: “A resposta sincera é como beijo nos lábios. ” O mesmo livro mostra que não vale a pena crescer na vida por meio dessa prática tão medíocre: “É melhor ter pouco com retidão do que muito com injustiça. “ Provérbios 16:8.

A falsidade, que eu tanto repudio, mata amizades antigas, oportunidades de negócio e a capacidade de enxergarmos o mundo como ele é. O fato de eu ter condições de detectar essa característica nas outras pessoas (consigo ler um sorriso mecânico, um olhar vazio e ouras reações inimagináveis) me obriga a ser um soldado com sede de fazer a diferença. Quer se juntar ao time de defesa? Conto com você!

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