Misses Rio

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MISSES RIO Onde, Diego e Fernanda Avayou lavrenses, filhos de nossa querida amiga Tania Avayou são referências todos os anos no Carnaval de Blocos do Rio de Janeiro.

RIO — Quando cerca de 20 amigos resolveram aproveitar a folia pelas ruas de Laranjeiras, com vestidinhos pretos, faixas de miss e perucas coloridas, jamais poderiam imaginar como a brincadeira iria pegar e se multiplicar. Em 2020, as Misses Rio chegam ao 10º desfile, com 89 integrantes, que vão se espalhar pela cidade no carnaval, esbanjando simpatia e distribuindo tchauzinhos pelos blocos.A estreia das Misses Rio foi em 2011, um ano depois que o personal trainer Bruno Vianna, de 38 anos, e outros dois amigos se fantasiaram de Beyoncé e fizeram sucesso por blocos da Zona Sul. No carnaval seguinte, o grupo cresceu, e eles pensaram em outra fantasia em comum. Foi daí que surgiu a ideia das misses, que chegaram a 20 naquele momento.— Para 2011, juntamos um grupo maior, todos de Laranjeiras, no intuito de fazermos uma fantasia atemporal — relembra o personal trainer.Desde então, o grupo só cresceu. Ano a ano, a brincadeira pega, e as Misses Rio agregam novos integrantes. Em 2019, foram 74 e, em 2020, 89 “beldades” vão desfilar pela cidade. Todas devidamente identificadas, com faixas bem-humoradas e cheias de trocadilhos. “Miss Preguiça”, “Miss Chama” e “Miss Tagram” são apenas alguns dos nomes das misses que fazem parte do grupo. Cada um escolhe o seu.— Os que entram são aqueles que acompanharam a gente nos blocos nos anos anteriores, mas não vestidos de miss, porque ficaram com vergonha e tal. Aí veem a zoeira e entram no ano seguinte — comenta Vianna.Com o passar do tempo e o crescimento do grupo, a amizade entre as “misses” superou o carnaval, e hoje muitos deles se veem longe da folia. Além de terem um grupo virtual, através do qual trocam informações, marcam encontros e mantêm contato o ano inteiro.— Juntar os 89 é algo muito difícil, somente no carnaval. Mas quando tem festas, aniversários, casamentos, a maioria desse grupo se junta para confraternizar ou o mais tradicional, que é estar num determinado evento e encontrar uma “miss” perdida nele. Vide final da Libertadores, Maracanã, festas abertas, dentre outras — relata um dos criadores do grupo.O bombeiro Gabriel Abrante, de 36 anos, está no Misses Rio há seis. Ele conta que começou a tocar trompete por influência dos amigos que fez no bloco e hoje se encontram pra tocar.— Alguns integrantes do nosso grupo tocam em diversos blocos de rua do carnaval carioca, e é natural que eles nos convidem para ensaios e outras reuniões desses blocos. Logo, naturalmente, a gente se encontra, sim, fora do carnaval — conta. — Eu, por exemplo, me interessei por tocar trompete por influência de uma das misses, que toca no “Vem Cá, Minha Flor”. Então a gente se encontra esporadicamente para praticar.— A situação mais hilária é encontrar os nossos amigos fora do carnaval, uma vez que você até demora para reconhecer um advogado, um personal trainer ou mesmo um bombeiro sem estar fantasiado de miss — brincou.A única dificuldade, diz Abrante, é reconhecer, eventualmente, uma miss “à paisana” pelas ruas da cidade.— A situação mais hilária é encontrar os nossos amigos fora do carnaval, uma vez que você até demora para reconhecer um advogado, um personal trainer ou mesmo um bombeiro sem estar fantasiado de miss — brincou.A estreia oficial das Misses Rio no carnaval 2020 será no bloco Fogo e Paixão, no próximo domingo. Antes disso, o grupo se reúne na Praça São Salvador, no Flamengo, onde é feita a o foto oficial das misses. Tchauzinho é o que não falta.A cobertura do carnaval de rua do jornal O GLOBO tem apoio de Ame Digital.

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