Personalidades Gammonenses – Ana María Kiehl – Como entramos na vida do Gammon

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Como entramos na vida do Gammon

Nascida em Lavras – MG em 17 de novembro de 1938. Desde cedo Gammon e Kemper fizeram parte das histórias que nossa mãe contava sobre essa Escola. Nossa família, muito antes de nascermos, já tinha uma ligação forte com Dr. Gammon, uma vez que nosso bisavô Daniel Lino Fernandes foi o primeiro hotelão da Chácara e juntamente com o Dr. Gammon, criou o ambiente florido e arborizado que apreciamos até hoje. Vô Daniel era também o companheiro das viagens evangelísticas que Dr. Gammon fazia pelas redondezas. Era um amigo fiel.
Nossa avó, a jovem Maria José Fernandes, filha do vô Daniel foi contratada como copeira na residência de Samuel/Guilhermina Gammon, onde aprendeu muito sobre culinária e etiqueta.
Como estudante bolsista, Benedicto de Oliveira Paiva estudava no Gammon e pagava seus estudos pintando paredes da escola e fazendo pequenas reformas durante as férias. Conheceu a família Gammon e apaixonou-se pela copeira Maria José Fernandes. Casaram-se e desse casamento nasceram 9 filhos; a segunda sendo nossa mãe, Belisa de Oliveira Paiva.
Criada no espírito Gammonense, estudou no Kemper e formou-se em magistério, (Escola Normal). Casou-se com Jacy Romeiro e juntos formaram o lar onde fomos criados: um lar dedicado à Glória de Deus. Por um período de 5 anos residimos em Barra Mansa (RJ) onde meu pai trabalhava nas lavouras e nossa mãe era professora rural.
Foi uma época de muita música e muito aprendizado especialmente para mim, a mais velha. A 2ª Guerra havia iniciado seus estragos, mas, apesar de saber disso e de ter um tio como pracinha na Itália, nosso lar continuou fiel aos princípios cristãos que moldaram nosso caráter.
Voltando à Lavras, nossa mãe foi lecionar no Kemper como alfabetizadora (coisa que fez com perfeição até se aposentar) e nós, fomos estudar no Kemper. Eu, Ana Maria, na 3ª série primária, a Maria Eugênia (Biló) na 2ª série primária e Júlio César, no 1º ano primário. Tudo ainda em 1948.
Para nós era a continuação do nosso lar: formação do caráter, disciplina, trabalho em equipe, respeito às leis e ao próximo. Muito amor vivido, não só verbalizado. Os campi Kemper e Chácara sempre serão o nosso segundo lar.
Em 1953, por vontade do nosso avô Benedicto, que queria muito ter os filhos por perto, fomos para o Rio Grande do Sul. Dessa vez foi uma grande mudança … pela primeira vez nos separávamos de nossos pais para estudar na capital, Porto Alegre.
Fomos para o internato que conhecíamos só de ouvir nossa mãe contar. A Escola Americana era a mais tradicional do Sul e seguia a mesma linha dos princípios Calmonenses. Para quem era uma adolescente como eu e gostava de cantar foi o paraíso! Sei que para os meus irmãos não foi a mesma coisa. A escola era metodista e tinha como base a Bíblia e a Reforma de Lutero então, em termos religiosos, pouco ou nada mudou.
Trabalhar em uma granja, semear trigo, colher, enfrentar as intempéries das mudanças climáticas foi uma prova de fé para nossos pais, mas o Senhor nos fortaleceu e eles decidiram voltar para Lavras.
Deus tem planos estranhos, mas certamente com objetivos. Apaixonei-me e casei-me com um alemão. Arno Otto Kiehl, pastor da Igreja Metodista. Minha família voltou e fiquei no sul para começar uma nova jornada, sempre pensando no significado do Gammon em nossas vidas.
Os anos se passaram, fui terminar meus estudos na Universidade de Passo Fundo, onde trabalhei na área de Artes/Música e lecionando Geo-História no Rio Grande do Sul.
Após o falecimento de Arno decidi, com meu filho menor, Carlos Augusto, que nosso lugar era aqui. Ele poderia finalmente estudar no Gammon e talvez eu trabalhar na escola. Meus dois filhos mais velhos já estavam casados e nada mais nos prendia lá em Passo Fundo, a não ser alguns parentes e muitos, muitos amigos….
Trinta e três anos depois de ter saído daqui voltamos para casa! Para o Gammon retornei não como aluna, mas agora como professora engajada no espírito Gammonense vívido ainda em meu coração.
Foram 11 anos de vida Gammonnense intensa: festividades, ginástica geral, viagens… coisas que só o Gammon tinha e ainda tem.
Tenho orgulho de fazer parte dessa linda história…. Sinto que estou com minhas raízes profundamente firmes nessa Escola “Dedicada à Glória de Deus e ao Progresso Humano”.
Sou Gammonense!!
”.

Sou Gammonense!!

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Coordenadores Direção Instituto Gammon

Ana Maria, Silvania, Marildete, Vandinha

Rubens, Ver. Saulo, Monteiro, Ver. Emerick, Sérgio Wagner

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Carlos
Augusto ministrando a Palavra no Instituto Gammon

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Expedito
Alvarenga e Mr. Calhoun – Formatura

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Ana Maria e os netos Tais e Alexandre

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Todas alunas! Todas Gammonenses!

Guaraciaba Romeiro, Belisa Romeiro, Léa Romeiro

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Encontro das Escolas Presbiterianas de Minas Gerais e
Espírito Santo

1ª Fila: Ver.Elenildo, Ana Maria, Vandinha, Celém

2ª Fila: Rubens, Ver. Emerick, Bianca Lemos, Rev. Saulo

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Instituto Gammon – 1993

1ª Fila: Márcia, Ismênia, Maísa, Ediléa, Cary, Ericina,
Meirinha, Malu, Silvanir, Marta, Rose, Jane, Biló

2ª Fila: Marcelo, Mário, Carlos, Cida, Zélia, Edson,
Elenildo, Rubens, Edivaldo, Monteiro, José Hugo

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Formatura
Carlos Augusto

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Biló,
Ana Maria, Márcio Moreira, Imaculada, Sérgio Wagner, Jair

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Professores

Sentados: Ana Maria, M. Cristina, M. Auxiliadora, Meirinha,
Ericina, Jane

Em pé: Rosemirian, Edvaldo, Biló, Monteiro, Edson, Rubens,
Regina, Marildete, Ver.Emerick

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Equipe Gammonense

Regina, Meirinha, Ana e Biló

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Todas Gammonenses…. As primas Romeiro

1ª Fila: M. Léa, Biló, Jurema

2ª Fila: Ana Maria, Elenice, Marilene

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Festividades no Instituto Gammon

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