PERSONALIDADES GAMMONENSES

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Nosso site www.dalvasueli.com.br e
fanpageDalva Sueli Lavras  a partir de
agora mostrará aos nossos leitores, quem foram e continuam sendo PERSONALIDADES
GAMONNENSES de destaque.  A princípio,
escolhemos gammonenses que continuam fazendo história e poderão conosco vibrar
e alegrar por tudo que fizeram quando passaram pelo INSTITUTO PRESBITERIANO
GAMMON e ainda fazem até hoje em prol de nossa cidade.

E para estrear nossa série
apresentamos:

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Nome: MARIA EUGÊNIA ROMEIRO
Pais: JACI ROMEIRO E BELISA PAIVA ROMEIRO

Meu nascimento foi no dia 17 de março de 1940, um Domingo de Ramos, em Lavras – MG, ali mesmo na Rua Comendador José Esteves, onde minha avó paterna tinha uma pensão. E meu apelido veio desde a infância – Biló – porque minha irmã não sabia falar o meu nome, fazia uma “confusão” e meu tio Augusto, irmão de minha mãe, simplificou tudo. Tenho dois irmãos: Ana Maria e Júlio Cézar (sou a “do meio”…).

Não sei precisar a data, mas fomos morar em Barra Mansa, na zona rural, onde meu pai administrava fazendas. Minha mãe dava aulas na escola rural e, no período da noite, ensinava os empregados que trabalhavam durante o dia e queriam aprender a ler. E assim, ouvindo as aulas noturnas aprendi a ler e escrever; nem minha mãe sabia, até o dia em que pedi a ela para ditar umas palavras para mim. Achando graça ela ditou e assim “descobriu” que eu estava alfabetizada.

Moramos em 3 fazendas: Santo Antônio, Fazenda da Grama e Santa Teresa. Lá tivemos uma infância muito feliz. Sempre fomos muito amigos, sem brigas, sem discussões.

A música sempre foi algo muito especial para nós. Minha mãe, que cantava muito bem, nos ensinava canções e hinos que aprendera quando estudante no Gammon. Sempre fazíamos o culto doméstico, todas as noites, com leitura da Bíblia e do “No Cenáculo”. Também cantávamos um hino.

Sou gammonense desde que nasci! Minha mãe estudou no Gammon, morou no internato, se formou no Instituto Gammon. Conviveu com missionários (conheceu Dr. Gammon) e excelentes professores. E passou para nós tudo o que aprendeu – fomos criados nos moldes dessa escola!

Nossos bisavós e avós (maternos) conviveram com Dr. Gammon e sua família. Eram muito amigos: minha avó trabalhou na casa do Dr. Samuel Gammon com D. Guilhermina – aprendeu muito com ela (inclusive a fazer geleia e bolacha americana). Meu bisavô, Daniel Fernandes, foi amigo pessoal do Dr. Gammon; ele o acompanhava em suas viagens missionárias pelo interior de Minas Gerais. Meu bisavô Benedicto de Oliveira Paiva ganhou, também do Dr. Gammon, uma bolsa de estudos e mais tarde já formado pela Escola Agrícola (hoje UFLA) uma bolsa de estudos (para Iowa – EUA). Ele foi diretor da Escola Agrícola (o 1º diretor brasileiro).

Minha mãe nos contava todas essas histórias!

Em 1948 voltamos para Lavras. O Gammon já estava dentro de nós e então, nós entramos no Gammon, no Curso Primário. Fiz até a 1ª série ginasial Primário, Admissão e Ginasial. Em 1953 fomos morar no Rio Grande do Sul e, em 1957, voltamos para Lavras (Ana Maria ficou no Sul; havia se casado).
Voltamos para o Gammon! Minha mãe recomeçou a lecionar e Júlio e eu a estudar aqui. Como estudantes participávamos de muitas atividades, incluindo o Coro do Colégio, dirigido por D. Delva. Apresentamos até uma opereta. Em 1961 recebi minha 1ª turma, 3º ano primário no campus Kemper. Lembro-me de cada um deles. Minha sala era ao lado da turma do 1º ano, onde minha mãe estava! Segurança!!!

Continuei participando de muitas atividades, festas, desfiles (até me fantasiar de palhaço e tocar na banda Clara Gammon com a Meirinha). Apresentamos peças de teatro (Maria Clara Machado e outras). Encerramos a vida no Gammon! Trabalhei na Secretaria da Escola. Foi um tempo bom. Minha mãe se aposentou. Eu continuei. Então passei a dar aulas de História; deixei o “Primário”. E trabalhei até 2003, quando me aposentei.

Morei dentro do Campus Chácara do Gammon. Léa, minha filha, foi criada “lá dentro”; cresceu no Gammon, livre e feliz onde estudou do Maternal ao 3º Científico. Ela também ama o Gammon.

“A gente sai do Gammon, mas o Gammon não sai da gente”. É uma verdade. Conheci o autor dessa frase, Osmundo Miranda, um bom amigo dos tempos de infância quando frequentávamos a “Igreja da Fábrica”, hoje, 2º Igreja Presbiteriana de Lavras, onde fazíamos parte de um coro infantil, dirigido por D. Ione e Irani Deslandes. Osmundo Miranda soube expressar o que muitos gammonenses de todas as épocas sentem. O Gammon nunca sai de nosso coração!

Sabem, chego à conclusão: o meu sangue é verde!!!

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06 12 1960 – Auditório Lane Morton
Formatura Terceiro Normal

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06 12 1960 – Casa da Carmen

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Excursão à Belo
Horizonte – Nercia Carmen Maria
Eugênia Eriam Maria Eugênia (eu) Leni Nereida Malba Elza – Restaurante Camponeza
02 09 1960

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06/12/1960 – Da esquerda para a
direita – Beatriz Sá Fortes,
Carmén Sylvia Menicucci, Elza Cerqueira da Silva, Eriam Aparecida Vilela – Genoveva Simões, Leny
Assad, Malba Alves Rodrigues, Maria Eugênia Angélico – Maria Eugênia
Romeiro, Maria José Silva, Mércia Maria Costa – Nereida de Souza,
Nilza Helena Costa, Silvia Regina Salles

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Quarto
ano 1962

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