Personalidade Gammonense – Ângelo Alberto de Moura Delphim

por Dalva Sueli Atualizado em 26 ago, 2018

Filho de Ângelo Constantino Delfino e Antonieta Maia Delfino (seus saudosos pais)

Ângelo e seus cinco irmãos estudaram no Gammon, são eles: Antonio Eduardo, Maria Antonieta, Carmen Silva, Carlos Fernando e Vera Lúcia.

O entrevistado lembra com saudade de suas professoras: D. Belisa, D. Nilza Beirutti, Zely Carvalho e Aida Senna.

D. Aida Senna gostava muito de flores e o Ângelo tirou escondido, uma flor chamada “avedo paraíso” que era xodó do jardim de sua avó Memeca. A professora gostava muito, mas quando percebeu que não tinha pedido ordem a sua avó,para retirá-la do jardim, aconselhou-o a nunca mais fazer isto.

Professora Beatriz Santos Cruz foi sua carinhosa professora do jardim de infância e ele recorda que a turma ela levada por ela para visitar o LTC em construção e passeios inesquecíveis! O retorno para a sala de aula era dos mais esperados por todos: lanchar e dormir para o descanso.

Na época havia um curso intermediário entre o fundamental I e o fundamental II, chamado admissão e suas professoras foram: D Yonne Siqueira e D Marta Ribeiro.

Ângelo conta que teve varias repetências durante o fundamental II e o Ensino Médio o que o fez permanentemente estudando no Gammon durante 20 anos.

Dentre seus colegas destaca o Carlos Lima Salum, Eduardo Cambraia, Pio Veiga, Marcus Vinicius, Epitácio Faria, Azená de Oliveira, Douglas e Walter Vancura, José Roberto Vanordem.

Ângelo gostava especialmente das aulas de francês com a D. Lourdes e se lembra de que a grade curricular de sua época era bem mais rica do que a de hoje; estudávamos além das matérias comuns, canto orgânico, latim, francês e artes manuais; cantávamos hinos patrióticos, músicas folclóricas sob a regência do Maestro Antonio Ferreira

A era americana exerceu grande influencia na sociedade lavrense e nos alunos do Gammon; aprendíamos a nos comportar em sociedade, preservando os valores morais

As festas de final de semestre na residencia da Prof. Grace Hans eram famosas,porque fortaleciam o que chamamos de “amizades gammonenses”; alunos e alunas se divertiam cantando e dançando o famoso “macaco na roda”.

Ângelo foi coordenador de Cultura da Ufla nas duas gestões do Reitor Prof. Fabiano Ribeiro do Vale, época em que instituiu a bandeira e o hino da Faepe,o hino da Ufla, adquiriu um piano e fundou o Coral “Vozes do Campus”. Foi Diretor do Museu Bi Moreira por 30 anos.

Ângelo e aposentado como museólogo, pela Ufla; ele conta que o museu teve o seu inicio nas dependências do Gammon onde Bi Moreira colocava objetos e documentos para o acervo.

O Prof. Sinval Silva liberava algumas salas para a organização do museu. Ângelo afirma que a sua vida foi pautada pelos ensinamentos com a frase “ A gente vivia no Gammon, hoje o Gammon vive na gente”